quinta-feira, 23 de abril de 2015

Memorial Luiz Gonzaga lamenta o falecimento do Mestre Camarão

       O Memorial Luiz Gonzaga lamenta o falecimento do sanfoneiro Mestre Camarão.  O músico, Reginaldo Alves Ferreira, falecido na manhã de 21 de abril, aos 74 anos, é natural de Brejo da Madre de Deus. Camarão dedicou-se à música, e a sanfona foi o instrumento de sua paixão, ao qual passou a ensinar. O contato com a sanfona começou ainda na infância, por influência do pai, que tocava oito baixos. Iniciou a carreira aos sete anos, com 20, ingressou na Rádio Difusora de Caruaru. Influenciado por Luiz Gonzaga criou em 1968 a primeira banda de forró do Brasil, a “Banda do Camarão”. Tendo gravado vários discos, se apresentado pelo Brasil, gravou com artistas de renome nacional e local. Em 2002 foi contemplado como Patrimônio Vivo de Pernambuco.

        Camarão foi agraciado com a Medalha Memorial Luiz Gonzaga, por serviços prestados à cultura no âmbito recifense, em julho de 2011, na 3ª Edição do Sábado Danado de Bom, evento itinerante promovido pelo Memorial nos Mercados públicos do Recife.  

             No ano de 2012, no 22º Festival de Inverno de Garanhuns, a FUNDARPE, em parceria com o Memorial Luiz Gonzaga, criaram o ESPAÇO LUIZ GONZAGA, ambiente museal que homenageou o Rei do Baião no ano de seu centenário. Nesse espaço, o Mestre Camarão apresentou com seu filho Salatiel, várias aulas espetáculos, sobre sanfona, a música nordestina e a obra de Gonzaga.




O Mestre Camarão sempre se fez presente nas ações do Memorial Luiz Gonzaga, que o recebia de braços abertos para novos desafios de contemplação à arte da sanfona. A equipe do Memorial sente com muita tristeza o falecimento do sanfoneiro e transmite para familiares e amigos os mais profundos pesares. O legado do Mestre Camarão tem sido pesquisado, será coletado e documentado no Memorial para pesquisas.  

"Obrigado Camarão, pela maestria com que exaltou a música nordestina!" 


quinta-feira, 9 de abril de 2015

OFICINA de CORDEL - Luiz Gonzaga

Apresentação
A oficina é uma parceria entre o Memorial Luiz Gonzaga e o MAP – Museu de Arte Popular do Recife, e aborda a Literatura de Cordel, um movimento literário nordestino de maior relevância na cultura popular. A oficina traz a história, o padrão, matriz poética, origem, movimentos editoriais, autores, capas e xilogravuras, texto (verso, rima e métrica), ciclos temáticos, o cordel nos dias de hoje, além de ensinar as técnicas de versificação, e a dinâmica em grupo para elaboração de um cordel coletivo. A oficina utiliza várias mídias na didática, como, slide, aula expositiva, músicas, vídeos.  A oficina será gratuita assim como o material didático serão gratuitos e aos participantes serão emitidos certificados.
Carga horária da oficina: 15h


Metodologia
Aula expositiva com auxilio de data-show
Exibição de documentário e trechos de vídeos
Audição de música (gravações originais)
Execução musical


Facilitadores
Edierck Silva (Licenciado em Música - UFPE)
Marcos Leite (Bacharel em Ciências Sociais - UFRPE)
José Mauro de Alencar (Pesquisador e Gestor do Memorial Luiz Gonzaga)
Anderson Santos (Museólogo, historiador e contador de história – UFPE/UFRPE/FGF)


Período / Horário / Local
Dias: 24 a 30 de Abril
Das 17h as 19:15h
Memorial Luiz Gonzaga, Pátio de São Pedro – 35


Público
Estudantes universitários dos cursos de ciências humanas, comunicação, de literatura e interessados em cultura popular em geral;
Capacidade: 10 pessoas
  

Ementa
1.       Apresentação
2.       Oficina de Cordel
3.       História e evolução do cordel
4.       A Literatura de Cordel
5.       Cordel e Cultura Popular*
6.       A influência do cordel na obra de Luiz Gonzaga
7.       Estrutura da Literatura de Cordel
7.1.    Folheto
7.2.    Ilustração
7.3.    Texto em verso (narrativa/romance)
8.       Matriz poética
8.1.    Na antiguidade
8.2.    Na Arábia
8.3.    Trovadorismo
8.4.    Cantadores nordestinos
9.       Origem do folheto de cordel
10.   Tipografia
11.   Denominações
12.   Movimento editorial
12.1.              Primeiros autores de cordel brasileiro
12.2.              Problemática da autoria nos folhetos de cordel*
12.3.              O Cordel no Nordeste
13.   O Folheto
14.   Ilustrações
15.   A Xilogravura
16.   Texto, verso, estrofe
17.   Função social do cordel
18.   A temática no cordel
19.   O título, outro marketing 
20.   A influência do Cordel em outras artes
Cordel moderno
21.   Cordel na rede e pelejas virtuais
22.   Dinâmica em grupo
22.1.              Exercício de versificação
22.2.              Elaboração de cordel


Material didático
Fornecido pala oficina

Contato

3355-3155